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Sorocaba, São Paulo, Brazil
Um ser curioso, que quer fazer da arte algo mais que prazeroso. Autodidata, com a excecão da modelagem em massa plástica, matéria que tive algumas aulas com o escultor sorocabano Pretto, que me ofereceu preciosas informações sobre o assunto. Meus trabalhos mais constantes são pautados no uso de materias recicláveis como jornais, caixas diversas, embalagens em geral, cola, fitas adesivas, tintas, etc. Como Auxiliar de Educação, tenho realizado algumas esculturas com as crianças da CEI 59, onde trabalho.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

HARPÍA





Terminei o meu curso de espanhol, e, arrisquei traduzir um texto que escrevi a alguns dias, com certeza há erros, então antecipadamente peço desculpas, e, é claro, fiquem à vontade para corrigí-los.


HARPÍA


Las lágrimas de la Harpía
Deslizaron a través de las nubes,
Bañaron los árboles, las rocas
Y las alas de la Monarca.

Las plumas de la Harpía
Vieron las pirámides, las murallas y los chupetes,
Velaron mentiras y sonos y eclipses,
Tornaron fertilizantes.

Los ojos de la Harpía
Bebieron sueños y calles
Volaron bebidas y personas,
Perdieron lo "plumo".

Las alas de la Harpía
Corrieron el mundo,
Los guerreros y la hambre,
Hicieron la música y el dolor.

Los sueños de la Harpía
Construyeron las Catedrales y las manzanas
Y los zapatos y los canarios y la arena.
Cegaron los males.


En la aterrizaje de la Harpía
El calor de la madre, de la cuna,

El sudor de la cara, la fiesta,

El sueño y el sueño y el sueño.


En el volar de la Harpía
El primero sonriso.


(perdona mis errores)


FAUSTO



domingo, 23 de janeiro de 2011

ESPORINHA


2010 foi um ano repleto de surpresas e realizações. O amiguinho ao lado, apareceu, não se sabe de onde, em nossa escola. Sentiu-se totalmente à vontade, não foi mais embora. As crianças o adotaram como mascote, realizamos um concurso para escolher um nome para nosso novo companheiro, ESPORINHA, foi o mais votado. Todas as crianças e funcionáios participaram do evento.






Durante um trabalho com figuras geométricas, mostrando às crianças o que é possivel fazer com as difentes figuras, acabou surgindo, com um triângulo e dois círculos este simpático galinho, que de imediato passou a ser chamado de Esporinha. Uma homenagem o amigo de pena.







Época de copa do mundo, e nosso amigo Esporinha, como não poderia deixar de ser, também vestiu a camisa verde-amarela. Durante todo o período da competição, ele permaneceu ali, torcendo, firme e forte. Aproveitando o clima da copa, realizamos na escola a "Copa Esporinha de Futebol", onde duas equipes disputaram o cobiçado troféu "Esporinha de Ouro".











Os garotos da 2º etapa, após uma partida acirrada, e, muitas videocassetadas, fizeram a volta olímpica, orgulhosos da grande conquista.









Nosso amigo Esprinha, esteve presente também em outras manifestaçãoes, como por exemplo, foi nosso modelo, para o trabalho final de um projeto artístico, que teve como principal fonte inspiradora, o grande pintor brasileiro Romero Britto.








Esporinha participou também do desfile cívico em homenagem ao Brig. Rafael Tobias de Aguiar, ilustre personagem da História que dá nome ao bairro onde nossa escola se situa. Durante o evento, foi carinhosamente transportado por Edu, orgulhoso pai de uma de nossas crianças.










































terça-feira, 18 de janeiro de 2011

GUERREIRA

Desde a batalha de Termodonte, as mulheres vem lutando e vencendo os mais variados obstáculos. A cada dia desafios morais, sexuais, profissionais, sociais são transpostos com dignidade e determinação. Genuínas guerreiras.
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Em homenagem à elas, eis a minha guerreira, confeccionada com os mesmos materiais dos trabalhos anteriores.
VENDIDO

domingo, 16 de janeiro de 2011

CRUCIFICAÇÃO DE SÃO PEDRO







Logo após a crucificação de Cristo no ano 30, Pedro, o pescador, passou a chefiar a Igreja recém-nascida. Pedro levou as palavras de Cristo à cidades distantes como Corinto e Antiórquia. Ele era tido pelos líderes católicos como o primeiro bispo de Roma. Segundo Orígenes, um erudito do século 3, os romanos o prederam e o condenaram à crucificação. Não se julgando digno de morrer igual a Jesus, pediu que o crucificassem de cabeça para baixo, e assim foi feito.
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Esta peça é uma releitura da obra "A crucificação de São Pedro" de Michelangelo Merisi "Caravaggio" 1571-1610. Foi realizada com materiais recicláveis como: jornais, madeira, espetinhos de churrasco, barbantes, cola, tintas e fitas adesivas.




















sábado, 15 de janeiro de 2011

CAPOEIRA

No séulo XVI o Brasil era colônia de Portugal, a mão-de-obra utilizada, principalmente nos engenhos de açúcar, era a escrava, muitos vinham de Angola, também colônia portuguesa.
Os escravos eram constantemente alvos de violências e castigos pelos senhores de engenho, quando fugiam eram perseguidos pelos capitães-do-mato que eram muito violentos. Os escravos eram proibidos de praticar qualquer tipo de luta. Então aproveitando suas danças e suas músicas, criaram movimento de ataque e defesa, surgindo asssim a capoeira. Os escravos praticavam a capoeira próximos à senzala, em um local na época chamado de capoeira ou capoeirão, daí o nome da luta. Eles lutavam (dançavam) para manter a cultura, a saúde física e aliviar o estresse do cansativo trabalho. Até 1930, a prática da capoeira era proibida no Brasil por ser considerada subversiva e violenta. Nesse ano Mestre Bimba, apresentou a luta ao então presidente Getúlio Vargas, que gostou tanto transformando-a em esporte nacional brasileiro.
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Esta peça foi confeccionada com materiais recicláveis como: jornais, embalagens, lps e isopor.
VENDIDO






sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

CORUJA










Fim de outubro as bruxas estão à solta, seus animais de estimação vigiam todos os cantos, e, no CEI 59 não poderia ser diferente, a velha verruguenta mandou que seu espião pousasse sobre o filtro d'água do refeitório e anotesse tudo o que acontecesse no local. As bruxas se foram, Papai Noel voltou pro pólo norte, e, a pequena ave continua lá, vigiando incansávelmente.


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Esta coruja foi feita com jornais velhos, fitas adesivas, cola e tinta.
Espero que tenham gostado.

SURICATO

Suricato




No exato momento em que a nuvem encolerizou-se
O vigilante suricato pôs-se em pé e sorriu,
O velho vaqueiro mordeu fumo e cuspiu,
A pequena francesa vendo novela apaixonou-se.


Alanis, magoada, agradece a Índia e o silêncio,
O povo chora o morro que corre e mata,
Bares comemoram cachaça, churrasquinho e lata,
Criança na barriga e no rosto um lenço.


No exato momento em que o suricato sorriu,
O vigilante vaqueiro mordeu fumo e apaixonou-se,
A velha francesa vendo novela encolerizou-se,
A pequena nuvem pôs-se em pé e cuspiu.

Alanis, magoada, chora o morro que corre e mata,
O povo agradece a Índia e o silêncio,
Bares comemoram, cachaça, rosto e lenço,
Na barriga, criança, churrasquinho e lata.



FAUSTO

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Pedras Vazias


Pedras Vazias



...e os pés subiram a ímgrime escada,

viram palavras não ditas,

sonhos nunca realizados,

rostos, nem em sonhos, acariciados,

e as sangrentas bandeiras malditas,

altivas, como se nunca houvera nada.


Quis pular, mas faltou coragem,

Tentou sorrir, mas era tarde,

Chorou, porque era prático.

O céu indiferente e estático,

Falso herói, confesso covarde,

Chorou o outono, colhendo a folhagem.


Findam-se os patamares,

Morrer ou não, é inevitável.

Há nuvens, há vazio, há pedras...

Sobram dedos, areias e cátedras,

E, a dor, mais que punhal, insuportável,

Ocupa, sem piedade todos os lugares.


...e os pés, lançam-se no ar,

Procuram no deserto, um porto.

Um sorriso que não chega, e, demente,

Esbanja um sorriso que não sente,

Prostra-se inteiro; já é morto,

O que ser do ser, senão estar?





Fausto











domingo, 9 de janeiro de 2011

HARPIA



HARPIA


As lágrimas da Harpia

Escaparam por entre as nuvens,

Banharam as árvores, as rochas

E as asas da Monarca.


As penas da Harpia

viram pirâmides, muralhas e chupetas,

Velaram sonos e eclipses e mentiras,

Tornaram adubos.


Os olhos da Harpia

Beberam sonhos e ruas,

Voaram bebidas e gente,

Perderam o plumo.


As asas da Harpia

Correram o mundo

Os guerreiros e a fome,

Fizeram dor e música.


Os sonhos da Harpia

Construíram catedrais e maçãs

E sapatos e canários e areia.

Cegaram os males.



No pouso da Harpia

O calor da mãe e do berço,

O suor da testa, a festa,

O sonho e o sonho e o sonho.


No voar da Harpia

O primeiro sorriso.



FAUSTO