Pedras Vazias
...e os pés subiram a ímgrime escada,
viram palavras não ditas,
sonhos nunca realizados,
rostos, nem em sonhos, acariciados,
e as sangrentas bandeiras malditas,
altivas, como se nunca houvera nada.
Quis pular, mas faltou coragem,
Tentou sorrir, mas era tarde,
Chorou, porque era prático.
O céu indiferente e estático,
Falso herói, confesso covarde,
Chorou o outono, colhendo a folhagem.
Findam-se os patamares,
Morrer ou não, é inevitável.
Há nuvens, há vazio, há pedras...
Sobram dedos, areias e cátedras,
E, a dor, mais que punhal, insuportável,
Ocupa, sem piedade todos os lugares.
...e os pés, lançam-se no ar,
Procuram no deserto, um porto.
Um sorriso que não chega, e, demente,
Esbanja um sorriso que não sente,
Prostra-se inteiro; já é morto,
O que ser do ser, senão estar?
Fausto
Nossa Bru...que lindo!!! Bjs!!!
ResponderExcluirMuito bom amigo! Esta de parabéns!
ResponderExcluirGostei muito do seu blog. Que este espaço que se compartilha divulgue sua arte, para que possamos principalmente apreciar e fruir.
ResponderExcluirParabéns peo seu trabalho.
Abç
Roseli Garcia